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[DESBRAVANDO] São Silvestre 2018

94ª Corrida Internacional de São Silvestre 2018
A mais tradicional e importante corrida de rua da América Latina, a Corrida Internacional de São Silvestre foi disputada pela primeira vez em 1925, idealizada pelo jornalista Cásper Líbero (JADE, 2018) e em 2018 chega a sua 94ª edição, fechando o calendário nacional de corridas de rua na cidade de São Paulo/SP. 
Os principais nomes do país e destaques do exterior participaram do evento, além de 30 mil corredores inscritos oficialmente fizeram a festa no dia 31 de dezembro pelas ruas de São Paulo, maior metrópole do país. Amantes da corrida de rua de vários lugares do Brasil e do mundo se misturavam na avenida formando uma verdadeira manifestação cultural, corredores fantasiados, torcedores de clubes de futebol, famílias e amigos reunidos com a mesma empolgação transbordando uma só felicidade, alegrias em meio a emoções, para muitos realizando o sonho de participar pela primeira vez da mais famosa e esperada corrida do Brasil.
[INSCRIÇÃO] Somente online.  R$ 185,00 (valor bem acima do que encontramos em Fortaleza/CE). Atletas acima de 60 anos, 50% de desconto (Estatuto do Idoso - Lei 10.741/2003).
[ENTREGA DE KIT] Rápida e tranquila, dividida por setores/cor e numeral, no Palácio de convenções do Anhembi. O kit tinha somente sacola, camiseta e número de peito com chip, bem abaixo das minhas expectativas em relação ao valor da inscrição.
[LARGADA] Na Avenida Paulista os atletas cadeirantes e deficientes masculino e feminino largaram às 8h20 em seguida o pelotão de elite feminino teve sua largada às 8h40 e às 9h, foi a vez do pelotão de elite masculino e atletas em geral. [ACESSO] Um esquema especial foi montado ao acesso à largada e chegada do evento visando assegurar mais facilidade aos atletas oficialmente inscritos separados por setores de cores diferentes identificados no número de peito eram orientados a entrar pela rua de acesso de seus respectivos setores.
[PERCURSO] 15 km de pura emoção, isso mesmo, a São Silvestre não é uma Maratona (42 km). Praticamente um passeio por alguns dos principais pontos turísticos da Cidade de São Paulo,  Avenida Paulista, o estádio do Pacaembu, o Largo do Arouche, a esquina das avenidas Ipiranga e São João e o Teatro Municipal. Corredores eram motivados, incentivados e aplaudidos por pessoas anônimas, famílias, torcedores de futebol e policiais militares até a linha de chegada. Percurso bem sinalizado, equipe médica, socorrista de moto e ambulância distribuídas e posicionadas em pontos estratégicos. 
[HIDRATAÇÃO] Sete postos de água, um a mais que no ano passado, com volume para atender somente aos inscritos como consta em regulamento. Infelizmente mais uma vez essa regra não funcionou devido ao grande número de pessoas não inscritas que utilizam dos recursos destinados aos atletas inscritos oficialmente. 
[CHEGADA] Na Avenida Paulista, em frente ao Edifício Cásper Líbero. Os atletas com o número de peito eram orientados a retirar o picote, e seguir até os pontos de entrega da medalha, kit com barrinhas de banana cremosa, de cereais e amendoim. 
[VENCEDORES] No masculino, Belahy Bezabh da Etiópia e no feminino a queniana Sandrafelis Tuei. Não deu Brasil, mas continuamos sempre na torcida. 
[PREMIAÇÃO] Troféu e dinheiro. Todos os atletas com colocação entre o 1º e 10º lugares, receberam uma premiação de incentivo por objetivo atingido.
[NOTA] 8,5!
Por fim, o atleta amador merece mais respeito e um maior comprometimento por parte da organização. Infelizmente, erros básicos continuam ocorrendo. A prova denominada de maior evento pedestre do Brasil e reconhecida Mundialmente, precisa rever alguns conceitos, pois sempre sonhamos com a próxima edição e o descaso pode chegar a afastar vários corredores.
Por Alexandre Aguiar, Personal Trainer / Educador e Profissional de Educação Física
[REFERÊNCIAS]
JADE, L. Disponível em: <http://www.ebc.com.br>. Acesso em: 7 jan. 2019.

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