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[DESBRAVANDO] 21K na Maratona do Rio 2018

Relato de Walisson Tony, corredor da Meia Maratona do Rio 2018 
A Meia Maratona do Rio foi a minha oitava corrida e segunda consecutiva. Sei que deveria ter começado por corridas mais curtas, mas se inscrever na meia foi a forma que eu encontrei para me motivar a treinar: Como diz um colega, "Se não me desafia nem me interesso". 
Tenho 32 anos e comecei a correr em junho de 2015, em uma prova de 5 km, convite do primo Túlio Santos. Nunca tinha pensando em praticar corrida de rua, sempre apostando em treinos simples em academia, sem orientação de um profissional, foi quando conclui a prova, pra mim, absurdamente incrível em 35 minutos, sem quebrar no caminho.  

Pré-corrida, durante a estadia no Rio conheci muitos amigos até então já nos falávamos pelo Whatsapp num grupo de corrida onde ali se encontrava várias pessoas de todo canto do Brasil “Conexão Brasil”, onde marcamos aquele velho jantar de massas (carboidrato), foi uma resenha muita bacana. 
Manoel Neto, Rochelle Pestana, Luis Ornellas 

Dia da corrida, acordei bem cedo (mentira), tensão pré-prova, consegui dormir 3 horas no máximo (estava hospedado no Catete (Flamengo) e fui para Barra da Tijuca (Av. do Pepe), através dos ônibus da organização que diga-se de passagem mais 50 ônibus para transportar cerca de 15 mil atletas entre profissionais e amadores. Chegando lá fiquei impressionado com a quantidade de gente que ia correr e com a animação do pessoal. Resolvi largar bem na frente, fora do meu pace (claro não atrapalhando outros atletas, mas também para ter a motivação de ultrapassar mais do que ser ultrapassado. 

A largada foi um dos pontos altos da prova com o pessoal batendo palmas. Já comecei com a adrenalina lá no alto. Subi no Elevado das Bandeiras onde da acesso ao Túnel de São Conrado com suas belas paisagens, bem devagar, até porque era impossível acelerar dada a quantidade de gente. Passar na Avenida Niemeyer com aquela multidão aplaudindo, e com as crianças estendendo a mão para nos cumprimentar, foi outro ponto alto da prova. 

As praias da Barra, Leblon, Ipanema foram tranquilas, sempre correndo um pouco acima de 8,6 km/h. (Pace 7). Em Copacabana fui destruído com o sol frio mais que queimava, ali foi onde vi que realmente faltou aquele velho treino (longões e educativos). 

Chegando em Ipanema comecei a me sentir cansado no km 12, sentido dores nos pés. Reduzi um pouco o ritmo e segui em frente. Logo depois, passei a linha de chegada e tive que concordar com os comentários de que ver a chegada e pensar que ainda faltam mais 9 km é de matar. 

Quebrei no km 14. Não sei se por causa da umidade no tênis onde sempre sofro ou se por ter exagerado no ritmo no começo da prova. A partir daí só pensei em terminar correndo, sem andar. No km 19, já mais motivado com o público que ali gritavam “não desista”, “falta pouco”, “mais uma curva”, “a chegada está logo ali”. Foi quando passei por um cara que ficava gritando para todo mundo que "os vencedores são vocês que completaram, não é só quem chega na frente". Para mim foi o motivador que faltava. 

Completei correndo em 2h45m. Um tempo melhor que a do ano passado em 2h56m. Resultado bastante significante para mim, já que eu prático corrida de rua por diversão e pela minha saúde. Ano que vem com certeza estarei de volta, mais bem preparado e com sonhos mais altos, tentar fazer a Maratona (42k195m). 

Pós-Prova como disse, foi programado um dia de diversão no próprio local da chegada onde ali se concentraria vários amigos e varias partes do Brasil: Patrícia Vargas (RJ), Nandinha Ribeiro (RJ), Luciano do Vale (RJ), Ronaldo Gmorczik (SP), Manoel Neto (RJ), entre outros... 
Avaliação, diferente do ano passado, a Maratona Internacional Cidade do Rio de Janeiro no ano de 2018, teve um diferencial ela propôs para seus 38 mil participantes o “Desafio Cidade Maravilhosa”, onde o atleta correria no sábado a Meia Maratona e no domingo a Maratona, cerca de 2 mil atletas se candidataram, foi incrível, lá também teve a Family Run com provas de 6 e 10 km. Eu só tenho a agradecer entre ambos a parte de hidratação para quem ficava para trás (meu caso), a água estava natural devido ao excesso de atletas (normal), vi que existiu também comentários dos postos de isotônico onde eles entregavam copinhos, também estava natural. Ao todo foi muito bom, prova totalmente organizada com hidratação, lanche, músicas, medalha top, camisa, ... então sem comentários. 

Lado indicação, caso a organização venha no próximo ano fazer o desafio novamente que faça também um desafio baby (ou nutella) como os cariocas falam kkk, onde o atleta correria a Meia no sábado e a 10km no domingo. Fica a dica!

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