Pular para o conteúdo principal

[SUPERAÇÃO] NONO SELO - HAJA O QUE HOUVER

Por Jean Nogueira, o nosso amigo Monstro
História de um Gigante do Bem na Maratona de São Paulo 2018
- Ahh!!, mas você já fez 8 maratonas e 1 ultramaratona, vai tirar de letra. Vai conseguir fácil. Você tem lastro, vai ser moleza.
[BAGAGEM]
Em muitas outras áreas de nossas vidas, o termo “experiência” conta bastante, mas nos 42 km, não. Por mais preparo que você tenha, por mais experiência que julgue ter adquirido, por ter participado de outras provas da mesma distância, a preparação tem que ser respeitada e toda Maratona vai ser sempre a primeira. Não respeitar isso, mesmo de maneira impositiva, para um ser humano de 1,92 m com 115 kg que ousa deslocar essa massa por 42.195 m é a senha para sofrimento.
[DESAFIO] 
A mudança de cidade, de Estado e de região foram sem dúvidas o grande desafio para esta prova. Agradeço muito a receptividade do povo em Pirassununga/SP, mas adaptação inicial não foi fácil. Primeiro que a opção é sempre pelo "EUTROCÍNIO". Toda equipe que me acompanha, são acima de tudo, meus amigos, mas custeados com o suor e dedicação do meu trabalho. A prioridade sempre será o lado profissional, ou seja, o MONSTRO nada mais é que um personagem, um hobby. Enquanto DEUS me fornecer força e saúde para manter a desgastante rotina de ser executivo, atleta, filho, irmão, amigo, vizinho, noivo, incentivador, vou sempre seguir em frente. Portanto, entender os projetos de DEUS para me trazer até o interior de São Paulo, foi sem dúvidas um momento marcante da minha trajetória.
[TREINAMENTO]
A preparação para esta prova vinha, até a mudança de cidade, muito bem. Mesmo tendo mudado de Manaus para Fortaleza, ainda estava em casa e com a família, amigos, locais e estrutura para os treinos. Estava até evoluindo para fazer uma brilhante prova e quem sabe bater meu recorde pessoal, embora soubesse que a Maratona Internacional de São Paulo é uma das mais difíceis do país. Estava agora longe de casa, da família, dos amigos, com o coração sangrando, um vazio enorme, mas tendo que encarar o desafio profissional com muita coragem e a responsabilidade de sempre. Não foi fácil. Primeiro conhecer a cidade, as pessoas, o local de trabalho. Deixo aqui registrado todo carinho e apoio das pessoas com a minha chegada. Encontrar primeiro um local adequado para os treinos de força, um local para os treinos de pista e conciliar os treinos com a adaptação profissional, sempre lembrando que isso, adaptar-se à nova empresa, era o mais urgente e primordial.
[REFLEXÃO] 
Pensei em abrir mão da prova.
[TREINAMENTO]
Não estava conseguindo encaixar uma rotina para treinos (muito longe de casa) com os meus horários e deslocamentos no trabalho. Com alguma dificuldade, mantive os treinos de força na academia (On Fit Pirassununga), pois sei que basicamente, correr para mim, é aplicar força para se deslocar. Havia feito até então, meu maior longão, ainda em Fortaleza, num total de 27 km. Após a mudança para Pirassununga, fiz exatos, quatro treinos de corrida. Isso mesmo, 40 dias antes da Maratona, corri quatro vezes. Duas vezes na esteira, 5 km, uma corrida, também de 5 km, que foi minha estreia na pistas do interior de SP e um treino mais longo de 10 km na pista do Parque Médice. Esse foi então o meu “treino da alma”. Um treino de afirmação. Sepultou todas as desconfianças que tinha sobre ir ou não para a busca do nono selo. Daquele dia em diante, meu coração tinha uma certeza. Teria agora, apenas uma bala para atirar e matar o Dragão que é o ato de correr uma Maratona sem a preparação adequada.
[VAMOS A GUERRA] 
Pela primeira vez não tive que viajar de avião para uma prova. Estranho. A tradicional foto no embarque não seria feita dessa vez. Alguns detalhes também não se repetiram nessa história. Sem barba, sem bandeira, sem avião, sem camisa exclusiva e sozinho. Estava indo fazer o melhor que poderia, com as ferramentas que tinha na mão, esperando melhores condições para fazer ainda mais.
[PARTIU SÃO PAULO] Hora de deixar o interior.
Parti rumo a maior metrópole do hemisfério sul do planeta. A floresta de concreto e aço. Dirigir em quaisquer das cidades que havia vivido, sempre foi tarefa das mais difíceis, mas nada se compara ao trânsito caótico, mesmo de um sábado, em São Paulo. Fui direto pegar o kit da corrida no Ginásio do Ibirapuera, momento desta história ganhar, ou melhor, reencontrar um dos personagens mais importantes.
[TÁ CHEGANDO A HORA] Na fila da expo maratona, o reencontro.
Algo difícil de explicar. Mãos trêmulas, boca seca, batimentos acelerados e olhos brilhantes. A minha metade. Aquela que por alguns meses ficou longe de mim fisicamente, estava ali na minha frente. Poucas vezes na vida fiquei tão atônito. Nunca acreditei na palavra “destino”, mas não tinha outra coisa na mente e no coração que traduzisse aquela cena. Um abraço, três palavras e tudo estava resolvido. Aliás sempre esteve resolvido, nós que insistimos em traçar caminhos diferentes dos que DEUS nos prepara. Para minha sorte, as metades eram novamente, um só.
[TRANQUILIDADE] 
Kit na mão, coração tranquilo, feliz e reconstruído. Hora de aproveitar um pouco das maravilhas gastronômicas e consumistas em São Paulo, Mercado Municipal e suas iguarias. Rua 25 de Março e o caos das compras e finalmente, hotel, descanso. Uma tarde de diálogo e o verdadeiro sentido de páscoa, ou seja, reconstrução, renascimento de uma história, acalmou meu coração. Toda apreensão e dúvida sobre o que me esperava no dia seguinte, agora fora transformado em confiança, alegria, certeza. A foto tradicional da armadura e acessórios para o combate e chegou a hora de uma outra grata surpresa.
[CONFIANÇA]
Sempre falo que eu sou a ponta da flecha. Que tenho a sorte e a honra de ter uma equipe multi disciplinar que me acompanha em todos os desafios. Com certeza, Alexandre Ribeiro é o arqueiro dessa equipe. Ele que tensiona, direciona e puxa o arco. A partir daí que a fleha entra em ação. É até fácil. Meu trabalho é ir lá, colocar um passo na frente do outro, repetir 52.000 vezes essa mecânica e chegar.
[REIKI] Aquela noite, experimentei mais uma de suas capacidades.
Antes mesmo de dar o retorno do que estava sentindo, adormeci como um urso hibernado. Só lembro da luz amarela e depois o alarme do celular tocando. Sono profundo, restaurador e reparador! Inspira energia positiva, expira energia negativa. 
[DIA D]
Sempre falo que o dia da prova é o dia de libertação, redenção. Momento de encarar a fera da Maratona com alegria e confiança. A apreensão por não ter feito a preparação como eu sempre prezo, não tinha lugar agora. Acordei cedo, renovado, revigorado e sem compreender direito o que havia acontecido depois da sessão de Reiki. Só me sentia confiante. Desci para o café já pronto para o combate. Encontro com amigos corredores de Manaus e partimos para o local da largada.
Em São Paulo o clima é sempre de compenetração. Talvez os corredores já saibam da dificuldade que a prova vai ter, então não é tão descontraído. No mesmo local do ano passado, os amigos vão se encontrando. Eu estava muito tranquilo, talvez pela primeira vez, estava despreocupado com a prova. Só lembrava do que havia vivido naquele final de semana até ali. Se não fosse bem na prova, já estaria excelente o que passei no sábado. Fotos, ajustes e mais fotos. Chegou a hora emblemática. 
[RITUAL]
Das muitas superstições que tenho, uma em especial, chama atenção. Só amarro o cadarço do tênis na hora de aquecer para largada. Um ritual para mim, sagrado. Oração pedindo a DEUS proteção, para que nada de mal acontecesse comigo e com qualquer corredor, tapas nas pernas, cabeça erguida, respira fundo, beijo na minha metade (que estava ali também para seu maior desafio até então, correr a prova de 24 km). Te amo! Boa sorte! Boa prova! Vamos ao pórtico de largada.
[SEGURA CORAÇÃO - LARGADA]
Desencontrei dos meus grandes irmãos, os amigos de Santiago, Victor e o Mestre Cláudio estavam em outro pelotão de largada. Havíamos combinado um foto antes. Márcio não estava presente, pois estava na mesma Maratona de Santiago no Chile para tentar bater seu recorde pessoal. Eu estava no pelotão preto. Não consegui encontrá-los. O encontro fica para o desafio no Rio em junho.
A prova começa com largada em ondas. De repente, um rapaz se aproxima e pergunta:
- Você é de Fortaleza?
Eu respondi: Sim, sou.
O rapaz continuou:
- Eu vi seu vídeo na chegada da Pernada nas Capitais. Você é inspiração. Essa é a minha primeira Maratona.
Eu agradeci a atenção. Desejei boa sorte e falei sobre alguns cuidados. Sobre o percurso, sobre economia de energia para chegar bem nos 35 km, pois a partir desse ponto a prova endurece muito. Enfim, falei da minha estratégia pra ele. Afirmei novamente, vai dar certo! Nesse momento, meu amigo Edson Seixas, está ao meu lado. Fez uma preparação brilhante com o Mestre Mário Marques. Eu tinha plena convicção que o mesmo iria ser sub-4 h, falei algumas palavras de incentivo. Falei do quanto ele evoluiu. Fomos chegando ao grande momento. Pai nosso, sinal da cruz...
[LARGAMOS]
Minha estratégia era ir tranquilo até os primeiros 21 km, Sem se preocupar com pace ou tempo. Intenção era preservar ao máximo para a parte final. Contornamos a primeira curva e retornamos em direção a primeira metade. Cruzei com o Mestre Claudio, ele não estava apto a correr e foi somente para participar da festa. Uma imagem que me tranquilizou. Um abraço simbólico e um grito de boa sorte. Estava lado a lado com minha amiga Antonia AACP neste instante. Ela engasgada com essa prova, pois ano passado sofrera com dores. Estava lá, plena e feliz. Mais feliz ainda quando falei as novidades. De repente, surge meu irmão Victor. Aquela alegria de reencontrar um parente, um irmão. Minha tentativa de busca do nono selo ganhara um padrinho.
Victor é um dos corredores que eu vi mais rapidamente evoluir. Estava fazendo a prova de 24 km, um treino de luxo para o Desafio Cidade Maravilhosa. Uma generosidade sem tamanho me acompanhar, com um ritmo bem aquém do seu potencial. Fará índice para Boston, em breve. Fomos no que eu chamo de pace conservador, ou seja, nada de fazer esforço em vão. Fomos conversando bastante durante o caminho. Sobre como conciliar a vida tão agitada de executivo, com a vida de atleta. Como viabilizar nossos sonhos de correr provas importantes mundo a fora e cuidar da família. Abdicar de momentos de lazer, de férias, em nome de realizar sonhos. Falei da minha dificuldade com os treinos. De como tinha certeza que iria sentir muito durante a prova por não ter treinado o suficiente. Da minha estratégia de me preservar, até porque no outro dia teria que trabalhar normalmente e ainda teria que pegar a estrada. Comentei de como muita coisa mudou na minha vida em um ano, mas que eu estava novamente feliz. Victor, muito obrigado!
[KM 10] 
Assim fomos pelos primeiros trechos, em direção ao parque Vila Lobos. 5, 6, 7 ... 10 km em 1h18min. Seguimos. Correndo, conversando e encontrando figuras especiais. Famosos, anônimos, cada um com a sua história. Lá pelo km 13 cruzamos com a dona Excelsa, esposa do Edson, minha conterrânea. Alegria em pessoa. Está um aço e acho até que estaria pronta para os 42 km. Cumprimentos, boa prova e seguimos firmes e tranquilos.
[TRANQUILIDADE]
A maratona é relativamente plana nos primeiros trechos. O clima nublado e ameno era um convite a correr com desenvoltura, mas eu não desgarrava da minha estratégia. Pace alto e confortável. Victor estava passeando. Nem sentia a prova.
[PSICOLÓGICO] 
Uma coisa que não gosto da prova são os caminhos que se repetem. Você passa no km 16 e do outro lado a placa de 20 km na saída do parque, em direção a USP. Conforme ia se aproximando da metade da prova, eu começava a me avaliar. Sem dores musculares e nem articulares. Estamos bem. 
Chegamos próximos a raia da USP. Victor estava muito tranquilo e sorridente. Eu já estava mais compenetrado. Chegamos a metade da prova 2h39min, nada mal. Estava inteiro. Agora era hora de se poupar mais ainda. O final seria muito cruel. Respirar melhor, aliviar a tensão dos músculos, sem sobressaltos. Um grande abraço de muito obrigado, agradecer a solidariedade e altruísmo que teve comigo, um “até o Rio” e Victor foi terminar sua prova de 24 km. Eu segui em frente, agora na busca solitária por mais um selo na história. Passei no km 24 com 3h05min.
[ENCONTROS]
Após o 25 km, uma grande apreensão, uma corredora desacordada, estendida no chão, pânico, gritos de socorro e um eco de solidariedade. Prontamente a ambulância parte em socorro. Quando contornei a perna do km 26, passa por mim a ambulância. Por melhor que você esteja, ali passa na cabeça, primeiro que não tenha sido nada de grave. Depois o pensamento que a atleta vai ter, a frustração de não chegar, de ter falhado e não ter concluído o seu objetivo. Acontece. Espero que esteja bem.
A partir do km 27 temos outro grande personagem dessa história, meu amigo Arnoldo Pedroso, EcoRunners. Nesta equipe tenho muitos dos meus amigos na corrida manauara. Respeito e admiração por todos. SOU ECO PORRA!! Ele estava cansado e com dores. A camisa em homenagem a luta que sua filha está travando.
Não tive dúvidas, encostei e falei:
- Estou contigo. Respira fundo, tranquilo. Descansa. Faltam 15 km. Nós vamos chegar.
Cruzamos com o grande Hamilton que falou: 
- Cuida dele. 
Eu repondi: 
-Tá comigo. Fomos juntos.
O percurso dentro da USP é ingrato. Um vai e vem danado. A dolorosa via crucis de ir e ver os outros atletas voltando é uma tortura. Um momento ímpar. Cruzei com o Gigante do Bem, Jéfferson Malveira, meu conterrâneo e grande amigo. Satisfação e honra em reencontrar esse cara. A prova com uma organização impecável, vai fornecendo tudo o que o atleta precisa para se manter vivo na disputa, mas o zig-zag maltrata. 
[RITMO]
Nesse momento o pace era o menos importante. Em média de 8:00 min/km. As dores começam a rondar as panturrilhas e posteriores da coxa. A redução de ritmo é natural, pois já sentia um prenúncio de que ia travar a musculatura. Então a qualquer sinal de fadiga, alternava o modo da passada. Falava isso pro Arnoldo. Chuta, chuta e muda a passada. Acomoda os dedos dos pés no tênis. Meu amigo foi sentindo mais a prova. Foi ficando, mas iria chegar. Minha missão a seu lado estava cumprida.
Já nos aproximávamos de meio dia e a esta altura o sol já era inclemente. Cansaço. Alegria mesmo somente do pessoal do Staff, querendo trocar água por saquinho de isotônico. Uma risada vale muito para animar os atletas.
[UFA - ATÉ MAIS USP]
Finalmente saí da USP. Agora seriam 10 km de superação. Eu pensei comigo mesmo - "Vai dar certo. Não acredito. EU SOU UM MONSTRO MESMO". 
A partir do km 30, cada km é eterno. Quase 9 min/km. Estava preocupado, pois não tinha cruzado com a minha metade. Estava com receio que não conseguisse concluir a sua prova de 24 km. Receio dela estourar o tempo limite, já que assim como eu, a preparação não tinha sido a melhor possível. Apreensão. Concentração. Esforço. Dores.
[CONCENTRAÇÃO]
Um fato bastante curioso dessa prova. Não lembrei em nenhum momento de outras provas. Pra mim era como se fosse a minha primeira. Não tive recordação das outras provas, nem mesmo da Ultramaratona. Era como se tivesse apagado da memória mesmo. Vem o primeiro túnel. Pequeno, um aperitivo do caos. Passamos. Agora é ele.
[TÚNEL JÂNIO QUADROS] 
É um momento de tensão. Quase 2 km de pista, fechado e escuro. Respiração ruim, iluminação ruim, e dores. Ser maratonista é algo realmente sobre humano. Não duvide de quem é capaz de correr uma prova como essas. Descida rápida, uma longa reta, duas curvas enormes e daqui a pouco a luz do sol começa a surgir. Só que para sair é uma subida monumental em curva. Quase todos os corredores soltavam um grito de alívio ao sair do Túnel. Faltava pouco. 
[KM 38]
A musculatura já está bem fadigada, mas se vislumbra uma chegada! Quantas vezes você fez isso na vida, Guerreiro! Borá macho! 39 km. Falta uma “beira-mar”. Faltam 3 km para triunfar com Glória. 
Mais um pequeno túnel, o último. Avenida JK, e na saída, a placa 40 km. Cenário de guerra. Ambulâncias, gente alongando, gente chorando, gente mancando, melhor nem olhar de lado. Tá chegando.
Ia me aproximando do km 41. Saquei o celular, preparar a chegada, com transmissão ao Vivo pelo Facebook. Dedicar esta vitória ao meu fã Nº 1, BIEL. 
Fiz uma ligação. Estava tudo bem. Minha metade havia cumprido sua prova - Tô te esperando. 
Aquelas palavras foram como um analgésico. Avistei o Parque do Ibirapuera. Estava próximo. A festa dos atletas, amigos e famílias. Gente com a medalha no peito. Quero buscar a minha. Tentei iniciar a transmissão ao vivo, mas a internet falhou. Era mesmo para ser diferente. Meus amigos, minha amada, minha metade, pela quarta vez seguida, depois de tudo que passamos, estava lá na chegada. Estava escrito.
[O MONSTRO CHEGOU]
Meu coração foi invadido de alegria e gratidão. Ainda gravei um vídeo de agradecimentos, marcado por um sorriso espontâneo e incomum.
Feliz. Realizado. Ressuscitado!!!!
Hora então de coroar essa história. Fui lá receber o símbolo pelo qual todo o esforço, estratégia, dedicação, compromisso e doação, me esperava. O NONO SELO me foi colocado no pescoço. Uma oração, agradecimento a quem é digno de toda honra e toda glória. Somente uma testemunha estava presente neste momento. Como tem que ser de agora em diante, HAJA O QUE HOUVER!!
As metades eram novamente, um só. Alegria. Alegria.
Comecei a concordar com o BIEL: EU SOU UM MONSTRO MESMO!
[AGRADECIMENTOS]
Obrigado
CG ASSESSORIA 
Prof. Carlinhos 
Fernandynha Vale 
Ariane Angelo
Kercyanne Freitas 
DP TEAM 
CT Flex Academia
Prof. Diego
Luana Queirós - Nutricionista 
Dr. Hayek - Palmilhas Posturais
On Fit Academia
Pirassununga 
Super Serv
AACP
Grace Ruiz
Ediane Ruiz
Silas Judiss
Jeane Cavalcante 
Antonia Siqueira
Nildete Maia
Todas as Estrelas
Enilson Friends Runners 
Marcelo de Paula
Prof Mário Marques
Silvia Bitencourt 
Jonildo Parente
Henrique Batatel
Rua 4
Minha Família
Prof Alexandre Ribeiro 
Socorro Marques
Brenda Petruska
BIEL
Jean Nogueira - Nosso amigo Monstro

Comentários